Nosso título

"Ouse saber"

"Tenha coragem de usar o seu próprio entendimento"

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Uma escola sem ideologia. É possível?

O texto abaixo, extraído do artigo "Traídos pelos que mais confiamos, de Jorge Roberto Pereira*
 ( http://www.escolasempartido.org/index.php?id=38,1,article,2,335,sid,1,ch ), nos faz refletir o que se passa nas escolas de nosso país.

Visitando o site http://www.escolasempartido.org/ encontramos diversos casos que ocorrem diariamente em todas as escolas do país, bem como instruções sobre o que podemos fazer para reagir e evitar que isso aconteça.

Como exemplo de sua utilidade, extraí de lá o texto abaixo, para provocar a reação do leitor. Alerte seus filhos, acompanhe os trabalhos do Escola sem Partido:

"Você pode estar sendo vítima de doutrinação ideológica quando seu professor:

- se desvia freqüentemente da matéria objeto da disciplina para assuntos relacionados ao noticiário político ou internacional

- adota ou indica livros, publicações e autores identificados com determinada corrente ideológica

- impõe a leitura de textos que mostram apenas um dos lados de questões controvertidas

- exibe aos alunos obras de arte de conteúdo político-ideológico, submetendo-as à discussão em sala de aula, sem fornecer os instrumentos necessários à descompactação da mensagem veiculada e sem dar tempo aos alunos para refletir sobre o seu conteúdo

- ridiculariza gratuitamente ou desqualifica crenças religiosas ou convicções políticas

- ridiculariza, desqualifica ou difama personalidades históricas, políticas ou religiosas

- pressiona os alunos a expressar determinados pontos de vista em seus trabalhos

- alicia alunos para participar de manifestações, atos públicos, passeatas, etc.

- permite que a convicção política ou religiosa dos alunos interfira positiva ou negativamente em suas notas

- encaminha o debate de qualquer assunto controvertido para conclusões que necessariamente favoreçam os pontos de vista de determinada corrente de pensamento

- não só não esconde, como divulga e faz propaganda de suas preferências e antipatias políticas e ideológicas

- omite ou minimiza fatos desabonadores da corrente político-ideológida de sua preferência

- transmite aos alunos a impressão de que o mundo da política se divide entre os “do bem” e os “do mal”

- não admite a mera possibilidade de que o “outro lado” possa ter alguma razão

- promove uma atmosfera de intimidação em sala de aula, não permitindo, ou desencorajando a manifestação de pontos de vista discordantes dos seus

- não impede que tal atmosfera seja criada pela ação de outros alunos

- utiliza-se da função para propagar idéias e juízos de valor incompatíveis com os sentimentos morais e religiosos dos alunos, constrangendo-os por não partilharem das mesmas idéias e juízos".

* Presidente do Farol da Democracia Representativa (http://www.faroldademocracia.org/).